E foi assim que, em 1962, o Sr. Manoel Hermenegildo Bittencourt, doou a área para a comunidade do Porto da Lagoa, que através dos seus representantes fundaram a Sociedade Esportiva Palmeiras. O estádio hoje é um exemplo na região e isto se deve muito àqueles que não pouparam esforços para realizar o sonho de ter e manter uma área de lazer para a comunidade.
Passados vinte e sete anos de posse mansa e pacífica daquela área, em no dia 07 de dezembro de 1987, o empresário Walnei Medeiros invadiu o campo com vários homens, máquinas e tratores, e se dizendo proprietário da área, começou a destruir tudo o que encontrava pela frente. Só parou no momento que toda a comunidade do bairro foi ao local, disposta a defender à força sua área de lazer.
Expulsos os invasores iniciou a batalha jurídica que já dura mais de 22 anos e pode encerrar a qualquer momento com a perda do estádio do Palmerinhas e da comunidade.
Os recursos jurídicos dos Palmerinhas e da comunidade estão se esgotando e há o risco concreto de uma hora para outra ser efetivada ordem judicial para entrega do estádio.
Para estudar a situação e alternativas jurídicas, legais, de resistência e luta a Associação dos Moradores do Porto da Lagoa – AMPOLA -, as agremiações esportivas do VT Canto, o Arc Lagoa – da Lagoa da Conceição – SC-, a Associação Cruz de Malta e a Associação dos Clubes de Futebol Não Profissionais de Florianópolis e nós da Sociedade Esportiva Palmeiras resolvemos lançar CAMPANHA EM DEFESA DO CAMPO DO PALMERINHAS DO PORTO DA LAGOA.
A CAMPANHA será oficialmente lançada no dia 15 de agosto próximo, no Barracão da igreja de Pedras do Rio Tavares, Rua Antonio Luiz Moura Gonzaga,SN - Rio Tavares, às 13h30m, onde estará recebendo aderentes e apoiadores e simpatizantes da nossa causa
Paralelamente ao lançamento da CAMPANHA estará sendo realizado um bingo para angariar fundos para as entidades mencionadas.
Esperamos contar com a presença e apoio de todos.
Entendo que uma solução política para a questão passa pela Prefeitura da Capital e seus vereadores. É inadmissível que uma área tão importante para a comunidade seja usurpada. Com a palavra, o alcaide e os edis.
ResponderExcluirMARCIO DISON